Um falso ser.
Olhe só, estes braços não me deixarão ir nunca mais e este é meu desejo.
Quero ficar assim para todo o sempre, aperte forte, me envolva com firmeza, a firmeza de quem não soltará nunca mais.
Vejo o encaixar de suas mãos aos braços, que se encaixam perfeitamente em meu tronco, não ver seu rosto, sentir que é você.
Você, que nunca mais será o mesmo.
Você, que se vai porque me fui.
Você.
Ninguém nunca chegará à seus pés, é o que sinto.
Tivemos o nosso mundo. Hoje, quebrado, não há conserto.
Me detona, me quebra.
Que la no fundo, minha essência é a mesma.
Que assim seja.
Mundo estranho.
Não me toque.
Não me olhe.
Me desconhecerei ainda mais.
Pelo forte humanismo é capaz que eu queira.
Desejo não querer, não ao mundo efêmero, que não me conhece.
Os tons vivos brincam como circo.
Circo, sem graça.
E se tornam fortemente pesados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário