domingo

*Em 15/11/2009, rascunhei.

...the space between.
Why am I...so?

Incondicional.


Ontem me ouvi dizer, em voz alta...como se fosse difícil.
Pois sempre precisaremos de algo que esta fora de alcance.
De um impulso, como um tapa, um carinho...preocupação.
Medo perante a si.
Lá, bem ali, ja foi um lar, a sala esta uma bagunça, cozinha limpa, sem mantimentos...
Quanto ao quarto, vejo um armário vazio, com uma das duas portas aberta e o sol pode
entrar pela janela. A fechadura possui duas chaves.

*Hoje, quero mais alguns dias antes de escrever algo.







2009.
...sorrisos em meio a neblina, hora me impedindo de avistar um palmo a minha frente, hora leve, somente sobre os pés.



















terça-feira

"...it's the simple things dad, I'm not hurt, I'm not dead,
I just should be where my friends are lying
and I didn't hate those that I killed but they're all dead now
but I'm here alive with satellites and friday night
sand no one to judge me for the things that I've done and all
so how can I live with that?

Back where I belong take me back where I belong, you swear that it's safe here theres nothing to fear at all take me back where I belong, the pressure releases
I just let down my guard."

Dashboard Confessional - Slow Decay



...somos os fracos.
Pra variar, uma letra do Chris pode falar por mim, mas muito mais do lê-la é necessário pra entender o que quis dizer...




...em Arial, o porque, ja foi dito.

Reflexo.

As idéias dissolvem-se. O caminho se entorta e meus passos não acompanham tal mudança.
Me pergunto o por que da existência tão presente de uma força negativa. E por que se questionar? Para que? O ser-humano tende, mesmo desconhecendo função, razão ou consequência do que quer que seja, ele procura e pouco vive. Hierarquia como forma de organização é você, sou eu e isso prende a gente. Sei que isso é só um paralelo e que minhas perguntas serão incontáveis, mas o espelho me conclui, hoje. Me mostra alguém criativo, que avistando cores vivas aumenta sua vontade de realizar diversos planos, mas que ao chegar em casa, se coloca em seu lugar, liga o som e não faz nada. O pacífico sol ja se altera e eu não captei nenhuma imagem se quer de sua amizade, nem sempre existirá o ano que vem e nenhum inverno será igual.

sexta-feira

Cobre.

Iniciei a escrita duas vezes antes, com definições distintas sem sucesso
...apaguei e comecei esta.
Me vem em mente a idéia de descrever um estado, porém este se mostra altamente complexo.
Fraco.
Aquele que se vê agora, "sem cabeça" pra pensar, como se a parte posterior de seu crânio estivesse transformando-se em cobre.
Pesa.
O inverno intensifica a frieza de tal material.
Congela.

Imagino-o em temperatura 'liquidificante'.
Talvez, um súbito desejo.
.



Sergio Ereira

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"O terceiro travesseiro."
Só precisava dizer que achei péssimo o livro, sem entrar em detalhes
.

quarta-feira

Aquele que pisa.

Sinto em minha pele certa estabilidade.
O amigo trimestral se mostra presente, desta vez, sozinho, aconchega a pele.
Ja precisei de equilíbrio térmico...desejei o mesmo.
Dizeres ja não dizem nada, meus atos...
sem valor.

quinta-feira

...ao "volto" me dedico.
Pois só assim é que me encontro, não por inteiro, mas o parcial é o bastante.

Com nuances de um tom único, cristal. Ali fui puro, inteiramente.
"...és único e junto ao pacífico sol de inverno..."


Ele se interna.









domingo

À mim.
Te conheço e devido a isso, espero que durma bem, pois hoje à noite não tem luar.




Boa noite.

sexta-feira

...volto.
Em poucos dias...volto. Àquele que sou, àquele que parcialmente conheço.
Acordo sem pensar, a indiferença me consome, hoje. Confuso é como me defino, mais uma vez.
E "meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria, 'Ah meu Deus, era tudo o que eu queria', eu dizia seu nome, 'Não me abandone jamais' ".

Sei dos meus passos e conheço quem sofre ao vê-los passar...tão somente, aquele que pisa.
Ao verde, tom único, mantenho todos os meus pensamentos contidos, pois como dito, és único e junto ao pacífico sol de inverno, tenho em minha mente, gravada a imagem perfeita.

segunda-feira

Serifa.

Me sinto hoje, sem serifa.
Como a Arial, quem não a conhece? Pessoas se negam a usá-la por ja estar batida demais, usada demais, é simples. Hoje não tenho negrito, muito menos itálico.
Me tinha como a Bauhaus ou a Trebuchet, se tratando de formas, e tinha orgulho disso...ao menos tinha conhecimento do que sou. Hoje, talvez queira ter serifa, talvez isso fique no pensamento por um longo período de não sei quantos dias, meses...anos. Por instantes, tenho a vontade de ser escrito em CAIXA ALTA, mas peço para que nenhum leitor possa me avistar, Arial, Arial e só.
Consequência de uma escrita em "salve a Salete" há anos? Talvez sim, talvez não.
A conclusão de hoje será escrita em fundo branco e a Arial irá acompanhar permanecendo da mesma cor.
Ja fui escrito em Helvética, com toda minha história, meu valor...hoje me dou o valor que é dado a Arial. Espero um dia, serifa...

...



quarta-feira

...esvaziar-se.

...um tremor interno volta, juntamente com a onda de tudo aquilo, tudo aquilo que ninguém tira de mim, que me fez chegar aqui. Você tem o mundo, o seu mundo, e sua órbita nunca será constante...porém, fiz do meu mundo...o escuro que se abre sob meus pés só de cogitar uma ausência permanente. É primitivo, pensamento clichê, mas sua intensidade é sem tamanho.
Simples. Um bem certamente difícil.
...